sábado, 3 de dezembro de 2011

Quinto dia

28/11/11 – Acordei cedo e consegui marcar pediatra para o Lucas para a tarde. Fomos ao Dr. Samuel, indicação da Tânia, amiga minha do trabalho, que cuida dos filhos dela há mais de 12 anos.

Por falar em acordar cedo, até o momento, Lucas parece um anjo. Só chora quando está com fome e quando está com gazes, muito comum quando mama leite em pó. Fora isso, uma tranqüilidade. Estamos conseguindo dormir relativamente bem, pois temos dado de mamar, no período da noite, às 22h, às 3h e depois só às 7h, sendo que teve dias em que ele só acordou às 8h. Já li que esse comportamento tranquilo dura apenas uns 3 dias e que depois o bebê mostra quem realmente ele é. Espero que esse bebê tranquilo já seja o Lucas.

A ida ao pediatra foi um evento. Apesar de o consultório ser bem perto de casa, estava chovendo. Com bebê pequeno você descobre que perto, mesmo, é tudo aquilo que está no mesmo quarteirão que você. A logística adotada foi colocar minha sogra como motorista, para nos levar e nos pegar na porta do prédio do médico, junto com o Lucas no bebê-conforto e mais uma bolsa dele, com fraldas, mamadeira, pomada etc. Aliás, tivemos de trocá-lo no consultório mesmo, pois ele fez o número 2 no meio dos exames.

Chegamos ao consultório com Lucas no bebê-conforto, encoberto pela capa de chuva do carrinho. E ele permaneceu assim na sala de espera, pois o ar-condicionado estava muito frio. Foi então que uma das mães que esperava não se aguentou e perguntou se era nosso 1º filho. Resolvemos então descobrir parcialmente o bebê-conforto.

Gostamos muito do Dr. Samuel. Nos atendeu com toda tranqüilidade do mundo, respondeu a todas as nossas perguntas e tratou Lucas com carinho. Além disso, é muito prático e realista. Ao indagarmos sobre o leite em pó e a dificuldade de amamentar, ele foi bem direto: “Leite em pó só mata aquele bebê que não pode tomá-lo, pois os pais não têm dinheiro para comprar”. Disse que a Dani é quem sabe se deve ou não continuar tentando a amamentação, pois quem sofre é ela; que se tiver muito ruim, ela tem todo direito de desistir.

Disse ainda que o único lugar a ser evitado com bebês tão pequenos é lugar com muita criança. O resto está liberado, depende apenas da habilidade dos pais com o pequeno. Habilidade, aliás, que só vem com a prática. Até lá, tudo cansa muito. Mesmo uma simples ida ao pediatra.

Outra coisa que gostei do Dr Samuel foi seu consultório. A sala de espera tem brinquedos para as crianças e, além de banheiro, há uma sala reservada onde se pode amamentar (com poltrona e tudo) e trocar os pequenos.

Perguntei a ele sobre o teste do coraçãozinho, e ele disse que não é necessário fazê-lo, pois Lucas não apresentava nenhum sinal que o justificasse. Quanto ao teste do pezinho, ele pediu o Plus, além de outros exames que se faz com o mesmo sangue do pezinho.

Existem 3 testes do pezinho: o Teste do Pezinho Básico, que cobre as doenças fenilcetonúria, fibrose cística, hemoglobinopatias, hipotireoidismo congênito, deficiência de biotinidase; o Teste do Pezinho Plus: além das doenças já relacionadas, hiperplasia adrenal congênita, galactosemia, toxoplasmose congênita; e o Teste do Pezinho Master: além das doenças já mencionadas, sífilis, citomagalovirose, doença de chagas e rubéola congênita.

Todos os testes são cobertos pela Unimed, pela carteirinha da mãe e, segundo Dr Samuel, não é preciso ter pressa para fazê-lo, pois o prazo é de até 30 dias após o nascimento. A medicina fala em prazo de 7 dias para assustar as mães para ver se elas fazem o teste em 15 ou 20 dias pelo menos.

Segundo Dr Samuel, Lucas é um menino perfeitamente saudável. Passou para ele apenas um complemento vitamínico, apesar de ele ter engordado 0,5kg em 3 dias. Lucas nasceu com 3,460Kg e saiu da maternidade, no sábado pela manhã, com 3,266Kg. Mas no Dr Samuel já está pesando 3,700Kg. Mas continua com 51cm.

Quando voltamos para casa, pedimos a minha sogra para olhar o Lucas para podermos dormir um pouco. Além do evento pediatra, a luta da amamentação também cansa demais a todos. Sem a ajuda da Janaina as coisas pioraram sensivelmente, mas estamos tentando.

Com os vovôs!


No colo da mamãe e olhando para o papai


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