domingo, 4 de dezembro de 2011

Sétimo dia

30/11/11 – Sétimo dia de vida do Lucas e 37º ano de vida completos do papai. De acordo com este site da BBC Brasil, eu fui a 4.029.967.637ª pessoa viva na terra, e Lucas, a 7.002.117.688ª pessoinha do planeta. Apenas 2.972.150.051 nascimentos estão entre pai e filho. Aliás, funcionários do berçário da Perinatal nos disseram que chegam a nascer 800 bebês por mês naquela maternidade, e que 99% nascem de cesariana.

O dia começou tenso, com muita dificuldade para amamentá-lo no peito. Porém, depois de acalmar os ânimos, mãe, pai e bebê se entenderam e as coisas começaram a fluir melhor do que nunca, o que foi um presentão para o pai. Tentamos utilizar um bico de silicone, mas não deu certo. Além disso, ele dificulta sobremaneira a mamada do bebê, que tem de fazer muito mais força, para mamar bem menos. Durante todo o dia, só demos mamadeira duas vezes, no final do dia, para os seios da mamãe descansarem. Alguns tios aproveitaram o aniversário do pai para visitarem o bebê, pois fizemos um rápido bolinho para não deixar a data passar em branco.

No colinho da minha mãe


O loirinho mais gostoso do mundo com os papais

Sexto dia

29/11/11 – Mais uma noite relativamente tranquila, pois Lucas acordou a 1h e às 4h para mamar. Apesar de termos conseguido amamentá-lo no seio durante 20 minutos pela manhã, o resto do dia foi um desastre total e ele acabou ficando com o leite em pó mesmo. Somente às 21h conseguimos amamentá-lo novamente no peito.

Com a ida ao pediatra no dia anterior, nos enrolamos em nossa “rotina” e Lucas acabou ficando sem seu primeiro banho dado pelos pais, pois até dia 26/11 ele tomou banho na maternidade; e dia 27/11, aqui em casa com a enfermeira Janaína. Agora não tem escapatória.

Resolvemos dar banho após o almoço, nosso, num intervalo entre mamadas, pois dar banho nele com fome, chorando e se debatendo horrores não iria dar muito certo. Com a revisão do banho fresquinha na cabeça, foi menos difícil, mas nos enrolamos o suficiente para a água ficar menos morna do que deveria, o que o deixou com um pouco mais de frio, fazendo-o se debater nos braços do pai, pois a Dani, operada, não pode segurar peso dobrando-se sobre a banheira.

O pulo do gato no banho é a pegada-pinça com o braço que segura o bebê, mostrada na imagem abaixo, com destaque em vermelho (mas o polegar e o dedo têm de se tocar para a pegada ficar firme). Assim, por mais que ele se debata, você não irá soltá-lo. Apesar da técnica, o resultado do primeiro banho do Lucas foi: (1) um banho meia boca, pois não queríamos demorar muito visto que ele sentia frio; (2) um pai molhado do peito para baixo; (3) um quarto molhado na região da banheira e do trocador.


Fomos também levá-lo ao Sérgio Franco para fazer o Teste do Pezinho. Como não estava mais chovendo, foi a primeira saída de carrinho de bebê. Para evitar picadas de insetos, o levamos embalado no mosquiteiro do carrinho. Ele chegou dormindo, mas logo acordou com a picada da agulha no pé, e chorou como se estivesse com fome. Mas logo que a retirada do sangue acabou, ele parou de chorar e voltou a dormir. O resultado do exame demora. Só ficará pronto dia 14/12.

Dani está emagrecendo. Apesar de ter saído inchada da maternidade (o que é normal), começou a desinchar. Além disso, a cinta pós-parto também tem ajudado bastante. Recomendamos! Outra coisa legal também são as calcinhas pós-parto, que já fazem uma leve pressão sobre a barriga, além de proteger a cicatriz da cesariana. Recomendamos também aquisições de calcinhas grandes, “de vovó”, com bastante pano, pois são bem mais confortáveis para as gestantes que as calcinhas tradicionais. Essas calcinhas tem de ser de algodão e de cor clara; branca, amarelo ou bege clarinhos, para que a mulher possa visualizar qualquer mínimo sangramento, que deve ser imediatamente avisado ao médico. Abaixo, fotos do 6º dia do bebê.

Indo fazer o teste do pezinho com papai e mamãe

Lucas faz caras e bocas depois de mamar. É muito engraçado. Seja leite materno ou em pó, várias coisas acontecem na barriguinha dele, até culminar num arroto, pum ou num cocozão. Fiz até uma musiquinha para ele que eu canto nessas horas, paródia da música Sampa, do Caetano.

Fotos e letra de "Alguma coisa acontece no meu barrigão"