A melhor parte da última consulta com Dr. Ivan foi dessa vez a conversa na sala de espera, com um casal que acabara de parir (há 10 dias). Eles narram a experiência desses primeiros dias, que são os mais tensos para todos, pais e bebês. Além disso, elogiaram muito a equipe do Dr Ivan, principalmente a anestesista e o pediatra, que deu a eles uma cartilha com todas as informações principais, que os salvaram de praticamente todas as preocupações e dúvidas.
Segundo Eduardo e Raquel, a contração do parto se caracteriza por uma dor que vêm das costas, e te “abraça” na altura da cintura, apertando sua barriga, acompanhada de dor. E logo depois a bolsa estoura. Hora de ligar para o Dr. Ivan.
Raquel queria parto normal, mas o exame no hospital revelou que, além de o bebê não estar encaixado, ele estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço com duas voltas. Então a cesariana foi obrigatória. Segundo Raquel, a sensação mais estranha da anestesia, que paralisa da base do seio para baixo, é a sensação de que você não está respirando, visto que se perde a sensibilidade do peito para baixo. Fora isso, foi tudo tranqüilo.
Já em casa, Eduardo e Raquel contaram algumas de suas experiências como:
1) Como tudo é novidade para o recém-nascido, ele chora muito, por qualquer coisa. E como tudo também é novidade para os pais, toda tarefa parece complicada e quase impossível de ser feita, principalmente com o bebê chorando no seu ouvido. Esse contexto estressante faz os pais pensarem que não vão dar conta, que não conseguirão cuidar da criança, e o desespero e o estresse bate à porta. O que ajuda bastante é a chupeta, pois ela ajuda a acalmar o bebê, e consequentemente, ajuda a acalmar os pais também.
2) Todo esse estresse é potencializado pelas noites em claro, pois nos primeiros dias os bebês mamam em média de 2h em 2h. Mas há bebês que mamam de hora em hora. E , ao contrário do que se pensa, os pais não têm 2h para dormir entre uma mamada e outra, pois, após mamar, tem que se colocar o bebê para arrotar, além de trocar a fralda. Ou seja, o bebê leva 30min para mamar mais 30min no mínimo para arrotar e trocar fralda; logo, sobra apenas 1h para um cochilo antes da próxima mamada. Uma forma de amenizar isso, segundo Eduardo e Raquel, é se organizarem: a mãe acorda primeiro e, no final da mamada, chama o pai, que acorda para colocar o bebê para arrotar e depois para trocar a fralda; nisso, a mãe já voltou a dormir. Mesmo assim é MUITO cansativo.
3) Todo esse cansaço remete imediatamente a questão das visitas. Segundo Eduardo e Raquel, não se deve visitar um recém-nascido antes de pelo menos 15 dias, pois os pais não têm a menor condição de dar atenção a ninguém. E todo tempo livre tem de ser aproveitado para dormir. Mesmos após esses 15 dias iniciais, deve-se ligar antes para saber se os pais já podem receber visitas.
4) Beber bastante água é a melhor maneira de estimular a produção de leite. Rachel bebe 2 copos antes e 2 copos depois de amamentar, o que tem garantido bastante leite para o pequeno. Amamentar deixa a mulher com muita sede. Outra coisa boa para mulher ingerir é gelatina.
5) Apesar de todo estresse inicial, a cada dia as coisas vão melhorando, pois os pais vão se acostumando com o bebê e este, com os pais e a rotina. Esta, aliás, é a MUITO importante. O bebê precisa ter uma rotina para entender que as coisas acontecem numa ordem e numa constância. Isso também acalma o recém-nascido. Eduardo e Raquel já ensinaram ao pequeno que após as mamadas ele vai para o berço dormir, sempre. E ele já se acostumou com isso.
Enfim, devemos ter calma e paciência, pois a cada dias tudo fica menos difícil, até se tornar cada vez mais fácil, e menos preocupante. Mesmo assim, o frio na barriga continua. E a sensação de despreparo e impotência é grande.
Excelentes dicas. Luquinha tá chegandooooo! obs.: Depois corrige a numeração das dicas. Abraços, Brunno
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